Censura Na Web

Em Tempos De Cancelamentos A Censura Na Web Ainda Persiste

Em tempos de teorias do cancelamento que tomam conta da internet, vamos tratar sobre um assunto polêmico, a “Censura na Internet”.

A censura é uma palavra e também um ato nada popular, que acompanha o Brasil, desde o regime militar da década de 70, e com o avanço da tecnologia, isso ainda infelizmente é um ato que continua a existir.

Muitos desses atos praticados atualmente, por determinadas “instâncias”, deveriam apenas julgar, ao invés de acusar, cercear e julgar ao mesmo tempo, como diria o Boris Casoy “isso é uma vergonha”.

Pesquisa Comparitech

Em pesquisa realizada pelo site Comparitech em 2019, o Brasil ficou entre os 10 países que mais solicitam remoção de conteúdos nas plataformas da Google, Facebook, Twitter, Microsoft e Wikimédia.

A empresa levantou dados de pedidos de remoção de algum conteúdo, publicado por usuários através das plataformas dessas empresas e feito por governos de algum país entre 2009 e 2018.

Dentre essas plataformas, a que o Brasil aparece mais “bem”(mal) colocado é o Google/Youtube.

Os principais motivos para os pedidos de remoção (no apanhado geral) no Google são: perigo à segurança nacional (29,74%), difamação (17,83%) e regulação da venda de produtos ou serviços (12,72%).

A Pesquisa não detalha exatamente o motivo de cada remoção, o Google forneceu alguns exemplos dos tipos de pedidos.

Em 2014, a Plataforma recebeu uma ordem judicial expedida pela Justiça dos Estados Unidos, pedindo a remoção de dezenas de postagens de um blog sobre um escândalo, envolvendo políticos locais, cuja remoção foi negada.

Outro exemplo de remoção negada, veio do Governo da Turquia em 2016, quando foi pedido, que a empresa retirasse duas postagens, uma no Google Groups, e outra em um blog inteiro hospedado no Blogger. Ambas as plataformas teriam publicado uma caricatura de uma renomada figura política do país.

Mais um exemplo de pedido de remoção, que dessa vez foi acatado pelo Google, foi um feito pela Rússia em 2017, que solicitou a retirada de um blog que publicava diversos artigos sobre uma teoria da conspiração, onde os Estados Unidos teriam o interesse em, separar os diversos territórios russos, esterilizar o povo eslávico e lançar um ataque nuclear contra o país, dessa vez a censura funcionou e o conteúdo foi retirado do ar.

A Censura Por Parte das Plataformas

Mas a censura não é praticada ou solicitada só por governos, ou entidades, que usam o poder de censurar aquilo que lhe convém.

As plataformas citadas no início dessa matéria, em determinadas ocasiões, tentam cercear o usuário e na maioria das vezes o anunciante, que é quem realmente faz  máquina andar, girar, na hora da postagem.

Bloqueio de Conta No Facebook

Certa vez lá no Instagram, promovemos um anúncio de um produto para emagrecimento, quando em primeiro momento, a promoção do anúncio foi recusada por conter uma imagem na qual aparecia um zoom no abdômen da modelo do post.

Reduzimos a imagem, para não ser aplicado o zoom, a promoção do post foi aceita, contudo foi encerrada antes do prazo estipulado para o fim da campanha.

Até hoje, a equipe do Facebook não me respondeu o motivo, e pior, ainda bloqueou a nossa conta de anunciar em toda a plataforma do facebook.

Reprovações Sem Motivos Óbvios

Outra plataforma que sempre tem problemas, é o Google Ads, não nos anúncios de produtos propriamente ditos,  mas sim na promoção de vídeos dos nossos canais no Youtube.

Nesse caso, acontece direto quase toda semana.  E não é por falha nossa, em infringir as regras e políticas da plataforma, e sim por motivos esdrúxulos, que não fazem o menor sentido, não batem a alegação da reprovação do anúncio, com o conteúdo do vídeo.

Contudo, sempre contestamos a alegação da reprovação, e até hoje todas as contestações foram acatadas.

Só em 2 casos, que os anúncios, não chegaram nem a ser aprovados de imediato, um porque tinha a palavra “Covid” na Thumbnail, e outro, por ter a palavra treta também na miniatura da capa.

No primeiro caso ao invés de consideração da marca publicamos novamente como anúncio “in stream pulável” e o mesmo foi aceito.

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Quer ver essa matéria em vídeo? É só clicar no vídeo abaixo:

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